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Importância da Auditoria para ESG em Construção

As auditorias no setor da construção são essenciais para melhorar relatórios ESG (Ambiental, Social e Governança), especialmente no que toca às embalagens. Este processo ajuda a medir emissões de Escopo 3, rastrear resíduos e garantir conformidade com regulamentos europeus, como o PPWR e a CSRD. No contexto português, empresas devem registar dados precisos sobre materiais, pesos e reciclabilidade das embalagens para evitar multas e proteger a reputação.

Principais pontos:

  • Regulamentação Europeia: Normas como o PPWR e a CSRD exigem dados auditados sobre resíduos e sustentabilidade.
  • Impacto das Embalagens: Influenciam emissões, reciclabilidade e economia circular.
  • Auditorias: Cruciais para validar dados ESG, reduzir erros e identificar melhorias.
  • Soluções Sustentáveis: Embalagens retornáveis, recicladas e sistemas digitais como o MAGO simplificam processos.

Auditorias estruturadas não só garantem conformidade, mas também otimizam operações e fortalecem a confiança de stakeholders.

Regulamentação que Exige Auditorias de Embalagens na Construção

Regulamentação Europeia e Portuguesa sobre Embalagens

A União Europeia introduziu o Regulamento de Embalagens e Resíduos (PPWR), substituindo a antiga Diretiva de Embalagens 94/62/CE. Este regulamento aplica-se diretamente aos Estados-Membros, incluindo Portugal, e reforça objetivos relacionados com redução, reutilização e reciclagem. Além disso, estabelece requisitos específicos de "design para reciclagem" classificados de A a E, bem como metas de reutilização ajustadas a diferentes setores. Estas mudanças têm impacto direto nas paletes e embalagens de transporte usadas no setor da construção. Paralelamente, a Diretiva‑Quadro dos Resíduos 2008/98/CE, já integrada na legislação portuguesa, estabelece uma hierarquia para a gestão de resíduos (prevenção, reutilização e reciclagem) e exige a monitorização e planeamento dos fluxos de resíduos, incluindo embalagens.

No âmbito ESG, a Diretiva de Relato de Sustentabilidade Corporativa (CSRD) aumentou o número de empresas obrigadas a divulgar informações de sustentabilidade auditadas. Estas informações devem seguir as Normas Europeias de Relato de Sustentabilidade (ESRS). A Comissão Europeia estima que o número de empresas abrangidas pela CSRD aumentará de cerca de 11.700 para 49.000, incluindo grandes grupos do setor da construção. As normas ESRS, especialmente as secções E1 (Alterações Climáticas) e E5 (Uso de Recursos e Economia Circular), exigem dados precisos sobre emissões de Escopo 3, utilização de materiais, geração de resíduos e indicadores de circularidade .

Em Portugal, o regime de gestão de resíduos de embalagens é implementado através de sistemas integrados de gestão, como o da Sociedade Ponto Verde. Este sistema obriga as empresas a registarem anualmente, por tipo de material, o peso das embalagens colocadas no mercado. Empresas do setor da construção que introduzem produtos embalados no mercado nacional devem registar-se num sistema de responsabilidade alargada do produtor (EPR). Este registo inclui a classificação das embalagens por material e tipo, bem como a declaração das quantidades (em massa) de embalagens disponibilizadas, de forma anual ou trimestral. Um registo incorreto ou incompleto pode resultar em penalizações financeiras e danos à reputação. Por isso, certificadores ESG em Portugal recomendam auditorias internas para garantir a precisão dos dados . Estes regulamentos são fundamentais para recolher dados detalhados, tema explorado na próxima secção.

Dados de Conformidade Exigidos

Neste contexto, as empresas devem recolher informações específicas, como:

  • Identificação de material e formato: Tipo de material (ex.: filme PE, fita PP, cartão, palete de madeira, compósitos), distinção entre embalagens mono ou multi-material e nível de embalagem (primária, secundária ou terciária). Estes fatores determinam a reciclabilidade e a categoria de taxa no âmbito do EPR.
  • Peso por material e por produto ou expedição: A massa de cada componente de embalagem, em quilogramas, agregada por tipo de material e período de reporte. Este dado é essencial para declarações EPR, estatísticas de resíduos e cálculos de emissões de Escopo 3 .
  • Conteúdo reciclado e renovabilidade: Percentagem de materiais reciclados ou renováveis presentes em cada embalagem. Estes dados são essenciais para demonstrar progressos em indicadores de economia circular e metas de eficiência de recursos .
  • Reciclabilidade e valorização em Portugal: Informações sobre a possibilidade técnica e prática de reciclagem das embalagens nos sistemas nacionais, bem como opções de reutilização e instruções para triagem pelo utilizador final.
  • Conteúdo de substâncias perigosas: Identificação de substâncias restritas, como tintas com metais pesados ou adesivos específicos, que possam afetar a reciclabilidade ou exigir rotulagem especial.

Estas exigências são a base para auditorias de embalagens, que sustentam a credibilidade dos relatórios ESG no setor da construção. Durante estas auditorias, os dados recolhidos permitem cruzar informações entre especificações de fornecedores, registos de compras e medições no local. Além disso, o PPWR prevê a introdução de sistemas de informação digital, como o "passaporte digital de produto" e marcações obrigatórias, para facilitar a triagem e reciclagem.

Para as empresas de construção e distribuidores em Portugal, isto significa mapear e documentar os formatos de embalagens usados por cada linha de produtos, avaliar a conformidade com critérios de reciclabilidade e conteúdo reciclado, e planear a transição para soluções mais sustentáveis. Estas tarefas dependem de auditorias rigorosas e de uma colaboração contínua com fornecedores.

Resultados de Investigação sobre Auditorias de Embalagens e Garantia ESG

Resultados de Estudos sobre Garantia ESG

No setor da construção, onde as embalagens desempenham um papel importante nas emissões e na sustentabilidade, estudos recentes indicam que auditorias independentes aumentam a confiança nos dados ESG, especialmente em relação a indicadores ambientais e fluxos de resíduos. Na Europa, investidores e instituições financeiras mostram maior confiança em relatórios ESG que seguem normas reconhecidas e são auditados por entidades independentes. Isso não só reduz o risco de greenwashing, como também facilita o acesso a financiamento.

Em indústrias altamente dependentes de materiais e embalagens, como construção e engenharia, destaca-se a relevância de dados verificados sobre fluxos de materiais, resíduos de embalagens e taxas de reciclagem. Estes dados estão a tornar-se essenciais em processos de diligência e em taxonomias de financiamento sustentável, impactando diretamente fatores como pegadas de carbono, custos de conformidade e valor dos ativos a longo prazo. A tendência global aponta para uma transição de divulgações ESG estáticas para uma monitorização contínua e auditorias por terceiros, promovendo maior transparência. Estes estudos reforçam a importância de medir rigorosamente as emissões relacionadas com embalagens.

Auditorias de Embalagens e Emissões de Escopo 3

As auditorias de embalagens desempenham um papel crucial na quantificação de emissões de Escopo 3, ajudando a criar um inventário detalhado que inclui tipos, pesos e materiais de embalagens utilizadas por produto ou projeto. Estes dados podem ser cruzados com fatores de emissão de ciclo de vida para cada material e processo, permitindo às empresas ajustar os cálculos de emissões e identificar formas de reduzir materiais menos sustentáveis. Este processo cobre emissões a montante, como extração e fabrico, e emissões a jusante, incluindo transporte, reciclagem, valorização energética ou deposição em aterro.

Estudos sobre a indústria de embalagens revelam que, ao substituir estimativas por dados auditados sobre composição de materiais e destinos de resíduos, os cálculos de emissões de Escopo 3 tornam-se mais precisos e revelam oportunidades significativas de redução. Avaliações de ciclo de vida (ACV) mostram que decisões relacionadas com materiais, espessura, retornabilidade e reciclabilidade podem alterar drasticamente os impactos entre as fases de produção e fim de vida, influenciando diretamente as emissões de Escopo 3. Estes avanços reforçam a importância de métodos de auditoria rigorosos.

Métodos de Auditoria de Embalagens

Os dados ESG e de embalagens são geralmente garantidos de acordo com a norma ISAE 3000 (Revista) para informações não financeiras, frequentemente combinada com normas como o Protocolo GHG e a ISO 14064 para emissões. No setor da construção, estas normas são adaptadas para verificar dados sobre materiais utilizados, resíduos gerados e emissões em diferentes níveis, desde projetos individuais até portfólios empresariais.

Entre os métodos mais comuns em auditorias de embalagens estão a análise de balanço de massa e fluxo de materiais, inspeções presenciais com amostragem, verificação de documentos e uso de ferramentas digitais para rastreabilidade e normalização de dados. Os auditores cruzam declarações de materiais com inspeções físicas em obras e centros logísticos, validam dados de peso e composição com balanças e fichas técnicas, e verificam guias de resíduos e certificados de reciclagem emitidos por operadores.

Estudos de caso e análises de desempenho ESG indicam que empresas que realizam auditorias ESG regulares e normalizadas, incluindo indicadores específicos de embalagens e resíduos, alcançam divulgações mais completas e melhores pontuações ESG atribuídas por agências de rating. Certificadoras apontam que auditorias estruturadas e certificações frequentes ajudam as organizações a demonstrar progressos na redução da pegada de carbono, gestão de resíduos e eficiência no uso de recursos. Estes avanços são particularmente valorizados em frameworks de obrigações verdes e empréstimos ligados à sustentabilidade.

Masterclass: oportunidades para um auditor líder em ESG no mercado atual

Embalagens Sustentáveis na Construção: Investigação e Aplicações

Comparação entre Embalagens Tradicionais e Sustentáveis na Construção

Comparação entre Embalagens Tradicionais e Sustentáveis na Construção

Tipos Comuns de Embalagens e os Seus Problemas

Em Portugal, o setor da construção enfrenta desafios significativos relacionados com os resíduos gerados pelas embalagens. Os materiais de construção são frequentemente transportados em paletes de madeira, big bags (FIBC), filme stretch de plástico, sacos de papel ou plástico, caixas de cartão e contentores plásticos. Cada uma destas opções apresenta problemas específicos: as paletes de madeira ocupam espaço, podem sofrer danos e, se empilhadas de forma instável, tornam-se perigosas; os plásticos de uso único têm baixas taxas de reciclagem e permanecem no ambiente por longos períodos; o cartão, quando contaminado com cimento ou humidade, perde valor e torna-se difícil de reciclar.

Além disso, estes resíduos de embalagem contribuem para as emissões de Escopo 3, um fator crítico para as metas de sustentabilidade. A falta de espaço nas obras para armazenar adequadamente as embalagens e a eliminação inadequada por parte de subcontratantes dificultam a rastreabilidade e reduzem as taxas de reciclagem.

Opções de Embalagens Sustentáveis

Para enfrentar estes desafios, têm surgido soluções que promovem práticas mais sustentáveis. A transição para uma economia circular tem incentivado o desenvolvimento de alternativas mais responsáveis no setor da construção. Entre as opções mais promissoras estão os sistemas de embalagens retornáveis em circuito fechado. Exemplos incluem o uso de paletes EUR normalizadas geridas por operadores de pooling, caixas plásticas reutilizáveis para materiais como cerâmicas ou louças sanitárias, e big bags retornáveis equipados com etiquetas de rastreamento. Estas soluções permitem múltiplos ciclos de utilização, reduzindo significativamente os resíduos e as emissões de gases com efeito de estufa.

Outras alternativas incluem embalagens fabricadas com materiais reciclados, como cartão com fibras recicladas ou filmes plásticos monomateriais (PE ou PP), que facilitam o processo de reciclagem. Sistemas de entrega a granel, como silos ou contentores IBC, eliminam a necessidade de embalagens pequenas para produtos como cimento ou argamassas. Estas práticas estão alinhadas com os objetivos europeus relacionados com a reciclabilidade e a incorporação de materiais reciclados, ajudando as empresas a monitorizar indicadores ESG como a redução de resíduos e a diminuição de emissões associadas.

Comparação de Opções de Embalagens

A tabela abaixo apresenta uma visão geral das principais diferenças entre embalagens tradicionais e opções mais sustentáveis.

Critério Embalagens Tradicionais (Uso Único) Embalagens Sustentáveis (Retornáveis/Recicladas)
Materiais Paletes de madeira comuns, filme stretch virgem, big bags descartáveis, cartão convencional Paletes EUR certificadas, caixas plásticas reutilizáveis, filme monomaterial reciclável, cartão reciclado
Custo Inicial Geralmente mais baixo Investimento inicial mais elevado, mas compensado ao longo do tempo
Custo Total Aumenta com perdas, danos e gestão de resíduos Reduzido devido à reutilização e gestão eficiente
Reciclabilidade Dificultada por contaminação e mistura de materiais Facilitada pelo uso de monomateriais e recolha organizada
Impacto ESG Elevado impacto ambiental e aumento de resíduos Redução de emissões e maior circularidade
Rastreabilidade Limitada Melhorada com etiquetagem e integração digital

A implementação destas soluções requer uma logística bem coordenada. Isso inclui a contratação de serviços de pooling, criação de mecanismos de depósito, etiquetagem eficiente e rotinas para limpeza e inspeção das embalagens. A digitalização também desempenha um papel essencial, permitindo uma monitorização mais eficiente e relatórios ESG mais detalhados. Por exemplo, integrar dados como o tipo, material, peso e conteúdo reciclado das embalagens em plataformas digitais de procurement pode simplificar auditorias e melhorar a transparência nos relatórios.

Procurement Digital e Auditorias de Embalagens

Vantagens das Plataformas Digitais de Procurement

A digitalização dos processos de procurement permite centralizar, em tempo real, todos os dados relacionados com compras e embalagens. Isso elimina a confusão dos métodos manuais e assegura registos auditáveis com identificadores padronizados. Esta abordagem minimiza erros e duplicações comuns nos registos tradicionais, simplificando significativamente as auditorias futuras.

Com a automatização da recolha de dados nos processos de orçamento e compra, estas plataformas conseguem registar automaticamente informações como tipos de embalagem, pesos e materiais associados a cada material de construção adquirido. Cada transação inclui detalhes como data, hora e projeto, criando um registo completo que vai desde a compra até à logística reversa. Além disso, validações automáticas para campos obrigatórios ajudam a reduzir erros de digitação e dados em falta, enquanto controlos de acesso baseados em funções asseguram a integridade dos dados, algo essencial para auditorias ESG independentes.

Assistente de vendas MAGO e Relatórios ESG

Assistente de vendas MAGO

O Assistente de vendas MAGO é um exemplo prático desta centralização digital. Esta plataforma funciona como um hub que reúne orçamentos e encomendas de vários fornecedores num único sistema. Ao exigir listas detalhadas de dados, o MAGO regista informações estruturadas sobre embalagens, como peso, reciclabilidade e conformidade dos fornecedores. Desta forma, torna-se uma "fonte única de verdade" para todos os dados de embalagem relacionados com projetos.

Na prática, as equipas de projeto carregam as listas de quantidades no MAGO, que devolve orçamentos otimizados de múltiplos fornecedores, juntamente com especificações detalhadas de produtos e embalagens. As equipas de sustentabilidade podem então avaliar estas opções não apenas pelo custo (€), mas também pelas características das embalagens, priorizando fornecedores que utilizem embalagens recicláveis ou retornáveis. Durante a execução dos projetos, todas as encomendas realizadas através do MAGO ficam registadas, incluindo quantidades e dados específicos de embalagem por encomenda e por obra. No final do ano, a equipa ESG pode exportar do sistema uma lista completa de materiais e os respetivos perfis de embalagem, organizados por projeto. Estes dados alimentam os cálculos de resíduos de embalagem e emissões de Escopo 3, fornecendo registos detalhados para apoiar auditorias externas.

Para que este sistema funcione de forma eficaz, as empresas devem definir requisitos mínimos de dados ESG e de embalagens já no processo de integração de fornecedores. Assim, garantem que as especificações fornecidas são compatíveis com os campos de dados da plataforma. Além disso, políticas internas devem distribuir responsabilidades de forma clara: as equipas de procurement asseguram que os dados estão completos e corretamente registados, enquanto as equipas de sustentabilidade validam os pressupostos e mantêm atualizados os fatores de emissão ou as regras de reciclabilidade. Esta integração de dados bem estruturada não só melhora os processos ESG, como também facilita auditorias internas e externas de forma eficiente.

Conclusão

As auditorias de embalagens tornaram-se um pilar essencial para garantir a conformidade com os critérios ESG no setor da construção. Estas auditorias permitem monitorizar emissões de Escopo 3, medir os resíduos gerados e registar o uso de recursos, fornecendo dados rastreáveis e verificáveis que sustentam relatórios de sustentabilidade fiáveis. Com o aumento das exigências regulatórias na União Europeia, a verificação independente passou a ser crucial para validar as informações divulgadas, evitando riscos legais e danos à reputação. Este contexto regulatório não apenas reforça a conformidade, mas também incentiva a procura por maior eficiência e soluções inovadoras.

Mais do que uma simples obrigação legal, as auditorias estruturadas são uma ferramenta para impulsionar melhorias constantes. Elas ajudam a identificar ineficiências, promovem a substituição de materiais por alternativas mais sustentáveis e definem metas mensuráveis que aumentam o nível de maturidade ESG das empresas. No setor de embalagens, as empresas que realizam auditorias regulares relatam benefícios como redução de custos operacionais, avanços em materiais e maior facilidade para entrar em novos mercados - transformando o que poderia ser visto como um gasto em um investimento estratégico.

Ferramentas digitais, como o Assistente de vendas MAGO, desempenham um papel importante ao centralizar informações sobre materiais, fornecedores e embalagens. Estas plataformas simplificam o processo de auditoria e garantem registos precisos e verificáveis. A digitalização reduz erros manuais e cria uma base sólida para relatórios ESG rigorosos.

Com estes elementos, fica clara a relevância estratégica das auditorias de embalagens. Para as empresas de construção, dar prioridade a estas auditorias não é apenas uma resposta às pressões regulatórias, mas também uma oportunidade para liderar o caminho no desenvolvimento sustentável. A transparência, a rastreabilidade e o compromisso com a melhoria contínua não só atraem investimento, como também fortalecem a confiança dos stakeholders e criam vantagens competitivas duradouras num mercado cada vez mais exigente.

FAQs

De que forma as auditorias ESG podem melhorar a reputação das empresas de construção?

As auditorias ESG são uma ferramenta poderosa para reforçar a reputação das empresas de construção. Elas demonstram o compromisso com a sustentabilidade, a transparência e a responsabilidade social – valores que são essenciais para ganhar a confiança de clientes, investidores e parceiros de negócio.

Mais do que isso, estas auditorias ajudam as empresas a manterem-se em conformidade com regulamentações, incentivam práticas responsáveis no setor e elevam a posição da empresa no mercado, destacando-a como uma entidade responsável e alinhada com as exigências atuais.

Quais são os principais desafios na gestão de resíduos de embalagens no setor da construção?

Gerir os resíduos de embalagens na construção pode ser uma tarefa complicada, principalmente devido à dificuldade em separar e reciclar os materiais de forma eficiente. Isto acontece muitas vezes porque diferentes tipos de resíduos acabam misturados, tornando o processo de reciclagem mais complexo.

Outro problema frequente é a falta de planeamento adequado no descarte destes resíduos. O uso excessivo de embalagens nos estaleiros também contribui significativamente para o volume de resíduos gerados, criando um impacto negativo adicional.

Para complicar ainda mais, muitas obras não dispõem de infraestruturas adequadas para a reciclagem no local, o que dificulta a implementação de práticas mais sustentáveis e agrava o problema geral da gestão de resíduos.

Como a digitalização pode melhorar as auditorias de embalagens no setor da construção?

A digitalização transforma as auditorias de embalagens ao introduzir monitorização em tempo real, automação de processos e rastreabilidade digital. Estas soluções permitem uma análise mais precisa, eficiente e transparente na verificação da conformidade.

Mais ainda, ao minimizar os erros manuais e acelerar o processamento de dados, a digitalização ajuda as empresas a alinharem-se com os requisitos ESG de maneira mais eficaz e responsável.